O que rastreiam as corona-apps? Paradoxos da cultura da vigilância na modernidade digital
What do corona-virus apps trace? Paradoxes of surveillance culture in the digital age
DOI: https://doi.org/10.34619/ss2b-cr04
PDF
Rita Figueiras
Universidade Católica de Lisboa, Faculdade de Ciências Humanas, Centro de Estudos de Comunicação e Cultura — CECC, Lisboa, Portugal ritafigueiras@fch.lisboa.ucp.pt ORCID ID: 0000-0001-8092-2264
Resumo: O capítulo debate as corona-apps e perspetiva estas aplicações de rastreio de contactos como um fenómeno sócio-tecnológico no contexto da modernidade digital. O texto argumenta que estas aplicações, entendidas como uma modalidade de monitoramento personalizado em larga escala, remetem para imaginários e práticas que consolidam a cultura da vigilância que caracteriza as sociedades contemporâneas tecnologicamente desenvolvidas.
Palavras-chave: Aplicações de rastreio, Cultura da Vigilância, Modernidade Digital, Autocratização.
Abstract: The chapter debates the corona-apps and perceives these contact tracing apps as a socio-technological phenomenon in the context of the digital age. Understood as a personalized large-scale surveillance mechanism, the paper argues that these apps can be seen as an expression of social imaginaries and practices that consolidate the culture of surveillance that characterize contemporary technological advanced societies.
Keywords: Contact tracing apps, Culture of surveillance, Digital age, Autocratization.
Figueiras, R. (2021). O que rastreiam as corona-apps? Paradoxos da cultura da vigilância na modernidade digital. In F. R. Cádima & I. Ferreira (Coords.), Perspectivas multidisciplinares da Comunicação em contexto de Pandemia (Vol I, pp. 109-125). Coleção ICNOVA.